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Carla de Bona, designer e empreendedora, palestrou no ME B2B Summit para apresentar o Design Sprint, uma metodologia criativa, que está sendo amplamente difundida nas grandes empresas do mundo, incluindo a área de Compras.

 

O que é o Design Sprint?

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Criado no Vale do Silício pela Google Ventures, o Design Sprint é um atalho para o aprendizado. Ou seja, uma metodologia para criar, desenhar, prototipar e testar uma nova ideia em até cinco dias.

Ao invés de gastar meses no processo de desenvolvimento de um novo produto, por exemplo, o Design Sprint torna a inovação viável em até 40 horas de trabalho em grupo.

A técnica é ideal para a era da velocidade exponencial, uma vez que oferece às empresas a chance de criar algo do zero em um curto período de tempo. Não à toa, ela é amplamente utilizada em startups.

 

Qual a diferença entre Design Sprint e Design Thinking?

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Tim Brown, presidente e CEO da IDEO, define o design thinking como “uma abordagem centrada em inovação, que desenha com a ajuda de um kit de ferramentas”. Em outras palavras, é o processo de aprender a filosofia e mentalidade da inovação, recorrendo ao uso de algumas técnicas.

Já o Design Sprint, segundo a definição de seu próprio criador, Jake Knapp, é “um processo de cinco dias, que responde questões críticas de mercado através do design, prototipação e testes com clientes”. Mais que uma filosofia, o Desing Sprint é um passo a passo para inovar.

Em um artigo do Medium, encontramos a definição perfeita: o Design Thinking é a aula de culinária, onde você aprende a lidar com o universo da alimentação, enquanto o Design Sprint é a receita pronta para ser seguida.

 

Quais os passos desta receita?

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De acordo com a palestra de Carla, o ponto forte da metodologia é a possibilidade de promover a cocriação e colaboração entre as pessoas.

Para isso, é essencial reunir colaboradores de áreas e backgrounds diferentes. Quanto mais variado for o time, mais rico será o processo de sprint.

Para começar, é necessário definir um Master Sprint, aquele que já conhece o método e fará o papel de guiar todos os participantes. Depois, é só seguir o passo a passo, que consiste em cinco fases:

1. Compreender:

Momento de entender o problema e escolher o público-alvo.

2. Divergir:

Parecido com um brainstorming é a etapa de dar ideias e desenhar a solução. Tudo feito sem julgamentos e censura.

3. Decidir:

Aqui, o objetivo não é gerar competitividade, mas abrir uma votação para escolher partes de diferentes ideias e estimular a cocriação.

4. Prototipar:

Hora de ativar o mindset de prototipação “de perfeito para apenas o suficiente, de longo prazo para simulação temporária”. É também o momento de definir a ferramenta certa para dar vida à criação.

5. Validar:

O grand finale, onde a ideia será apresentada aos usuários reais. Jakob Nielsen, diretor da Nielsen Norman Group, desenvolveu uma pesquisa que mostra que 5 pessoas é o número-chave para testar a usabilidade de um produto.

 

Quando usar o Design Sprint?

Embora muito tentador, a metodologia não precisa ser aplicada para resolução de todos os problemas. Afinal, nem sempre é possível recrutar pessoas de várias áreas e bloquear suas agendas por cinco dias.

Por isso, o Design Sprint pode ser aplicado para ajudar em três questões principais:

  • Definir novas propostas;
  • Quando não é possível enxergar saídas para um problema e precisa-se de um gatilho para “destravar” a mente;
  • Em momentos onde time is money e é necessário acelerar o processo de desenvolvimento.

Assista a um trecho da apresentação de Carla de Bona, no ME B2B Summit:

 

Como já dito acima, a metodologia do Design Sprint é um atalho para o aprendizado sem construir ou lançar a solução.

Ela é uma escolha inteligente para:

  1. Auxiliar startups ou ideias de negócios
  2. Para desenhar funcionalidade completa
  3. Definir estratégias de marketings, novos produtos e também ajudar o pré-projeto de times ágeis.

Se você procura respostas para questões críticas e acredita que design e velocidade importam, aventure-se pelo Design Sprint.

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