Rodrigo Luccatto, Gerente de Processos da Siemens, foi um dos profissionais convidados para palestrar no evento Jornada de Supply Chain, promovido pela Live University, do Inbrasc.

Sua palestra aconteceu na segunda-feira, dia 20 de julho, e abordou o tema: “Melhoria de processos aplicada na cadeia de suprimentos da Siemens”.

Durante a conversa, o convidado teve a oportunidade de falar sobre os desafios da gestão de suprimentos e as oportunidades que a Siemens encontrou para trazer excelência às suas operações, além de atender melhor o mercado.

Luccatto possui 28 anos de experiência profissional e já enfrentou muitos desafios em Gerenciamento de Projetos, Gestão e Melhorias de Processos e Aplicação de Ferramentas de Gerenciamento de Negócios. Além disso, está há mais de 15 anos atuando em posição de liderança.

Confira agora um resumo com alguns pontos abordados durante a palestra.

 

Melhoria de Processos aplicada na Cadeia de Suprimentos da Siemens

Dividindo para atender melhor o mercado

Desde 2019, a Siemens do Brasil está passando por algumas mudanças, dividindo-se em grandes verticais de negócios para ser um grupo de empresas focado em estratégias (Mobility, Renewable Energy e Healthineers), em operação (Siemens Energy, Smart Infrastructure e Digital Industries) e serviços (Financial Services, Global Business Services e Real Estate Services).

O intuito por trás desta divisão é atingir e atender diversas frentes de mercados com excelência e prontidão. A Siemens é uma grande empresa multinacional alemã e, como em várias companhias deste porte, é um desafio controlar e atender todas as demandas do mercado.

Definindo as verticais de negócios, torna-se mais fácil gerenciar e atender as demandas com rapidez.

 

Unidade focada em busca de novos negócios

A Siemens tem uma unidade focada na busca de novos negócios chamada Next 47, que funciona como um fundo de investimento no Vale do Silício, nos EUA.

Neste projeto, a Siemens busca investir, ajudar a criar ou alavancar novos negócios que oferecem tecnologias que sejam benéficas para a sociedade, com a possibilidade de incorporar, futuramente, essas novas startups em sua operação.

O projeto ajuda a impulsionar a inovação e a digitalização dentro da empresa.

 

A área de processos da Siemens

A Siemens sempre teve áreas focadas nas melhorias de processos, porém cada uma delas tinha objetivos diferentes. Em 2016, surgiu a criação da RPO (Regional Process Office), que visa aprimorar os processos de todas as empresas da Siemens espalhadas pelo mundo.

Este projeto permitiu uma visão detalhada de todas as filiais e áreas com detalhes, buscando as oportunidades de melhorias para reduzir custos e aumentar a qualidade dos processos, além de trazer inovação e automação para os times.

O RPO Brasil avalia os processos das áreas da seguinte maneira:

  • Passo 1 – Diagnóstico: entender como a área funciona, as dificuldades e necessidades que ela tem.
  • Passo 2 – Proposta de Trabalho: a proposta é feita sempre de acordo com as necessidades de cada área, buscando trazer as melhores práticas de mercado.
  • Passo 3 – Implementação do projeto e medição de resultados por 1 ano.

Para facilitar estes passos, a Siemens envolve os colaboradores no processo das mudanças, visando eliminar a resistência dos profissionais, fazendo-os se sentirem parte do negócio para, então, aceitarem melhor a nova forma de trabalhar.

 

Melhorando a cadeia de suprimentos com o Mercado Eletrônico

A Siemens teve diversos desafios referentes à cadeia de suprimentos. Entre elas, podemos destacar o gargalo na entrega de produtos, retrabalhos referentes ao processo de entrada de faturas, requisições e pedidos enviados via e-mail que se perdiam, dificultando a gestão, entre outros.

Para solucionar estes e mais problemas, a Siemens criou um Master Plan com vários projetos. Uma das empresas escolhidas para alavancar sua cadeia de suprimentos foi o Mercado Eletrônico.

Com a solução de Order Management do Mercado Eletrônico, a Siemens conseguiu fazer a integração com os fornecedores, para obter uma troca de informações mais precisa e segura, e o diligenciamento de pedidos. Desta forma, conquistou visibilidade de todo o processo em uma única plataforma.

Também aderiu ao Plano Empresa do Mercado Eletrônico com o objetivo de obter recursos financeiro, por meio de mensalidade paga pelo fornecedor, e oferecer valor às empresas fornecedoras.

As empresas compradoras se beneficiam deste modelo na medida em que usam a plataforma sem custo e podem utilizar este recurso para evoluir seus projetos de gestão em compras ou, se preferir, reverter em rebate. Já os fornecedores transacionam com mais controle, reduzem custos operacionais, fazem uma melhor gestão de vendas e abrem oportunidades de realizar novos negócios.

Já existe também o planejamento para a implementação de outras ferramentas, como o Agendamento de Entregas, Gestão de Fatura e Controle de Pátio.

 

Se você gostou desta postagem, não perca a próxima participação do Mercado Eletrônico na Jornada de Supply Chain. No dia 22 de julho, Luiz Gastão Bolonhez participará de um debate sobre “Transformação digital no planejamento da cadeia de suprimentos: barreira ou facilitador”.

Inscreva-se no evento acessando o link https://lnkd.in/eD9auYJ e assine a nossa newsletter para ficar por dentro de tudo o que acontece no mercado B2B.

Até a próxima!