Com o aprimoramento de tecnologias como IoT, robótica, big data, cloud computing, junto com a disputa do mercado, as empresas foram obrigadas a adotarem a transformação digital. Trazer o uso da tecnologia para otimizar processos, que antes eram feitos de forma manual, permitiu que as companhias criassem uma nova maneira de trabalhar, de forma mais estratégica e inteligente.
Estes avanços tecnológicos e a movimentação das concorrências estimulou as empresas a darem mais um passo na inovação, o que resultou na quarta revolução industrial, ou indústria 4.0. Pautada pela convergência das tecnologias da operação e da informação citadas acima, este é um conceito recente capaz de transformar a maneira como os bens são produzidos e se relacionam com o cliente.
Na indústria 4.0, a digitalização dos processos físicos de produção e o uso das tecnologias para a sua gestão, resulta num novo modelo que se caracteriza pela conexão de sensores e equipamentos interligados a uma rede, permitindo a utilização de inteligência artificial.
Segundo Reynaldo Saad, sócio líder da Deloitte para a indústria de Consumo e Produtos Industriais, a Indústria 4.0 vai promover um encurtamento dos prazos de lançamento de novos produtos no mercado, maior flexibilidade nas linhas de produção e mais eficiência no uso de recursos naturais e energia.
A quarta revolução industrial no Brasil
Para as empresas provedoras de serviços e tecnologias associadas ao conceito da indústria 4.0, o Brasil representa uma imensa oportunidade, entretanto, ainda caminha a passos curtos. No cenário atual, muitas empresas já possuem diversas soluções tecnológicas, porém ainda não são integradas, fazendo com que se perca o conceito 4.0. Na Europa, a quarta revolução industrial é falada desde 2011 e as empresas já estão à procura de outras ferramentas digitais, como simulações em 3D e engenharia de previsão.
O mercado brasileiro está a consciencializar-se sobre a necessidade dessas tecnologias 4.0 como um diferencial estratégico. Segundo Raul Azoli, técnico especialista em manufatura da Autodesk, os clientes estão a incorporar o conceito de uma forma gradual, seja por meio de robôs, de sensores na produção, ou através da utilização de dados gerados pelos sistemas na tomada de decisões.
Todas estas mudanças graduais impulsionadas pela quarta revolução industrial têm gerado muito falatório, pois os trabalhadores temem perder os seus empregos com tamanha automação. Entretanto, o que de facto ocorrerá é uma mudança no perfil dos profissionais. A mão de obra braçal diminuirá e o uso de tecnologias e softwares aumentará. Os colaboradores precisam de se preparar para atender a esta nova etapa de trabalho.
Leia também sobre como as tecnologias 4.0 estão a revolucionar o setor de compras.
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Sim, eu olho isso tudo com muito bons olhos. A mão de obra com certeza vai que estar muito mais bem preparada para as novas tendências, como eu disse lá atrás não basta mais só um diploma universitário. Vai se dar bem quem estiver disposto a aprender, reaprender…Quem estiver com a mente aberta para superar todas essas novas tecnologias e se aperfeiçoarem, seja empregado ou empresário. O jogo agora são de equipes, pessoas com os mesmos focos para se tornarem mais produtivos e competitivos no mercado.
Me ajudou bastante! Se resumir da completamente a mesma coisa de um livro que li. Ajudou muito!