
Não é de hoje que ouvimos falar sobre Big Data. O termo é usado para designar as grandes quantidades de dados da nova era, que precisam ser analisados e interpretados, a fim de enriquecer estratégias e facilitar tomadas de decisão.
Mas e o termo Small Data? Você já ouviu falar? O diretor de serviços do ME, Alexandre Moreno, conta um pouco sobre este novo conceito e como ele pode ajudar a área de Compras tanto quanto a Big Data. Confira!
O que é Small Data?

Segundo o Wikipedia, Small Data é o mínimo necessário para a compreensão humana. São dados em volume e formato acessíveis, informativos e acionáveis.
Enquanto a Big Data faz referência a máquinas, a Small Data é sobre pessoas.
A definição formal do conceito foi dada por Allen Bonde, ex-presidente de Inovação da Actuate, empresa de aplicações de software para organizações públicas.
Segundo Bonde, “Small Data conecta pessoas com percepções oportunas e significativas (derivadas da Big Data e/ou de fontes locais), organizadas e empacotadas – muitas vezes visualmente – para ser acessível, compreensível e acionável para a realização de tarefas cotidianas”.
Qual a diferença entre Big Data e Small Data?

Enquanto as soluções de Big Data requerem soluções de armazenamento, aplicações de data mining e máquinas sofisticadas de análise de dados, a Small Data pode proporcionar relevância parecida sem tanto investimento de tempo e dinheiro, e com estratégias de mineração de dados menos robusta.
Na maioria das vezes, a Big Data se transforma em exagero e só tem valor real, quando cientistas de dados analisam as informações. Na rotina comum de trabalho, que envolve pessoas que não são especialistas na área, é a Small Data que ganha grande destaque.
Algumas diferenças básicas:
- Big Data é difícil e extrair seus benefícios requer tempo.
- Small Data está ao nosso redor e pronta para ser extraída. Por exemplo, informações de redes sociais e ferramentas de busca.
- Big Data colhe dados a partir de nuvem, SQL Server, banco de dados e outras fontes.
- Em Small Data, as informações são aprendidas por meio de PCs.
- Big Data trabalha com petabytes.
- Small Data agrupa pequenas (e relevantes) quantidades de dados.
E como utilizar Small Data em Compras?

Em Compras, o conceito de Small Data pode trazer inúmeros benefícios.
A análise do spend, por exemplo, é uma das formas de trabalhar com os dados na área de aquisição. A categorização, que torna uma base gigantesca (e muitas vezes caótica), pode se transformar em uma menor e mais controlada.
Entretanto, ainda é comum encontrar empresas que podem se perder ao levantar dados transacionais e se debruçar sobre as informações por meses, tentando tirar daquilo algum valor estratégico.
Neste processo, informações podem se perder e comprometer os resultados tão esperados.
Hoje em dia, já existem inúmeras tecnologias que ajudam empresas na extração dos dados de clientes.
Organize-se e estude mais sobre o assunto

Ter tecnologia de ponta e entender sobre Small Data não significa estar à frente da concorrência, principalmente quando a equipe não está apta a trabalhar com essas informações.
Se o conceito ainda não é aplicado pela área de inteligência da sua empresa, programe-se e faça perguntas para entender como sua organização pode tirar proveito disso.
E lembre-se: um conceito não dispensa o outro. Big Data e Small Data são estratégias complementares para o sucesso dos seus negócios.
Leia também este artigo de Alexandre Moreno nos portais Mundo Digital e E-Commerce News.
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